O modelo Bruno Krupp, acusado de atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, no Rio de Janeiro (RJ), também é investigado por estelionato e estupro em outros dois inquéritos. A acusação de estupro foi registrada na Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (Deam), em julho deste ano. As informações são do G1 e do jornal O Dia.

Em depoimento, uma mulher relatou que foi até o apartamento de Bruno Krupp e que ele a teria estuprado. Ela disse ainda que pediu que Bruno parasse, sem ser atendida. Ele nega.

Já a acusação de estelionato foi registrada na 15ª DP (Gávea) em abril de 2021. Segundo o boletim de ocorrência, uma gerente de um hotel no Rio de Janeiro contou que o modelo oferecia diárias mais baratas do que no site do estabelecimento e, para que a compra fosse efetuada, os clientes deveriam transferir o dinheiro para uma conta divulgada por ele.

Depois, Krupp realizava o pagamento das reservas com cartões clonados. A fraude, conforme a gerente, foi estimada em R$ 428 mil. Bruno teria conseguido sair do hotel antes das fraudes serem detectadas.

Relembre o caso

De acordo com testemunhas, o modelo, de 25 anos, estava dirigindo uma moto em alta velocidade quando atingiu a vítima no sábado (30). O adolescente atravessava a faixa de pedestre com a mãe, Mariana Cardim, quando a moto de Bruno o atingiu em cheio.

Conforme testemunhas, o influenciador digital costumava pilotar em alta velocidade na região. “Ele é conhecido, todo final de semana passa aqui, todo final de semana. Aquelas motos barulhentas, passa aqui voado, às vezes passa aqui quando a gente olha ele já está bem longe”, disse um quiosqueiro que trabalha na região e viu o acidente.

O modelo recebeu três multas – além da falta de placa e carteira, ele se recusou a soprar o bafômetro – somando R$ 4 mil e teve a moto, um Yamaha cinza, apreendida, mas a recuperou a tempo de pilotar no sábado e se envolver no acidente. A moto que ele dirigia foi novamente apreendida, desta vez levada à delegacia.