Com o uso das redes sociais e uma política de conseguir clientes que não poderiam pagar por uma cirurgia plástica, esse era o método utilizado pelo médico Bolívar Guerrero Silva, dono do Hospital Santa Branca. O profissional foi preso no último dia 18 de julho por suspeite de manter um paciente em cárcere privado, com o objetivo de esconder erros médicos em seus procedimentos. As informações são do G1.

Com formas de pagamento facilitadas e com preços baixo, Guerrero ainda usava as redes sociais para pode difundir seu trabalho. O equatoriano parcelava o pagamento no cartão e até oferecia a quitação por carnê. Nesta última modalidade, o paciente deveria dar R$ 1 mil de entrada e dividir o restante em até 12 vezes.

Prisão

De acordo com versão da polícia, o médio equatoriano matinha uma mulher em cárcere privado. A vítima teria sofrido complicações após uma cirurgia de abdominoplastia e tinha um quadro de saúde grave.

Daiana Cavalcanti tentava uma transferência para um hospital, inclusive com duas liminares na Justiça, mas Guerrero tentou de todas as formas evitar que a vítima fosse para outra unidade. Somente na última quinta-feira (21), a paciente conseguiu ser transferida do Hospital Santa Branca e levada ao Hospital Geral de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Com a prisão temporária mantida pela Justiça após audiência de custódia, Bolívar vai responder 19 processos por erros em cirurgias.

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A repercussão do caso fez com que ao menos 11 mulheres comparecessem à Delegacia da Mulher de Duque de Caxias para denunciar o médico. Entre as denúncias está a suspeita de familiares de erro médico na morte de um jovem, o qual teve como causa da morte atestada pelo médico como complicações por Covid.


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