A soldado Rhaillayne Mello, do 7° Batalhão da Polícia Militar (São Gonçalo), foi presa no sábado (2) após matar a irmã, Rhayna Mello, durante uma discussão em um posto de gasolina, localizado em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O marido da agente, o também policial militar Leonardo de Paiva Barbosa, afirmou à polícia que a esposa demonstrava nervosismo e “claramente sem paciência”. As informações são do O Globo.

Após o crime, Leonardo prestou na Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo e relatou que mantinha um relacionamento com a agente há um ano e meio. Ele frisou que a esposa saiu na noite de sexta-feira (1°) para uma festa de família.

Ainda segundo ele, na madrugada de sábado, a policial voltou para a casa e pegou um objeto que, a princípio, não conseguiu identificar, pois estava dormindo. Depois, ela saiu da residência de novo. Horas mais tarde, ele recebeu uma ligação da mãe de Rhaillayne dizendo que ela estava alterada e discutindo com a irmã. Ele se levantou e viu que a arma da esposa, uma Glock calibre ponto 40, havia sumido.

Imediatamente ele ligou para o pai da esposa e pediu para que ele fosse averiguar o que estava acontecendo. Mas o homem disse que preferia não ir ao encontro da filha, porque “sua presença poderia piorar a situação”.

Então Leonardo saiu à procura da esposa pelos bares próximos da residência deles, em São Gonçalo. Em um deles, ele encontrou Rhaillayne bebendo sozinha e aparentava estar calma. O policial militar pediu para a soldado voltar para casa, mas ela se recusou.

Nesse momento, segundo o seu depoimento, ele foi para a casa da sogra e ficou lá por cerca de uma hora. Depois, foi embora. Horas depois, Leonardo recebeu uma ligação da irmã de Rhaillayne dizendo que ela estava transtornada e alcoolizada no meio da rua, próxima do posto de gasolina.

Quando ele chegou ao local, encontrou a esposa “com claros sinais de embriaguez, e continuava a fazer uso de bebida alcoólica”. Nesse momento, Rhaillayne começou a discutir com Rhayna e as duas entraram em confronto físico. Ele conseguiu apartar a confusão. Na sequência, a soldado sacou a arma e atirou na irmã.

Rhayna caiu morta no chão e Leonardo deu voz de prisão à esposa, que foi encaminhada à Delegacia de Homicídio de Niterói e São Gonçalo.

Ao ser questionado sobre o nervosismo que a esposa apresentava, Leonardo afirmou que as discussões entre o casal “se davam principalmente por motivos financeiros”.