RJ: Jovem com esquizofrenia morre e família acusa ex-namorado

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Joice tinha esquizofrenia e dependência química (Foto: Reprodução) Foto: Reprodução

Uma jovem de 21 anos com esquizofrenia deu entrada em um posto de saúde em Magé, na Baixada Fluminense, já sem vida, na noite de domingo (17). Ela foi levada por um ex-namorado, que tinha ordem de restrição que o impedia de se aproximar dela, por conta de uma acusação de estupro de vulnerável que ele responde na Justiça. As informações são do jornal Extra.

Joice Giarolla Carneiro Hernandes era portadora de esquizofrenia e foi levada já sem vida ao posto de saúde pelo ex-namorado Diego Medeiros de Souza, de 33 anos. A família de Joice acusa o homem de ser responsável por sua morte.

A jovem usava medicação constante por conta de sua doença psiquiátrica e também fazia tratamento contra a dependência química em cocaína. De acordo com a família, um funcionário do posto citou, informalmente, que havia indícios de que ela pode ter sofrido uma overdose.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense apura o caso. A declaração de óbito da jovem não aponta a causa da morte, e frisa a necessidade de “exames complementares”. Ainda segundo o Extra, havia marcas avermelhadas no pescoço de Joice, cujas causas serão analisadas.

Diego é aguardo pela DHBF nesta terça-feira (19) para prestar depoimento sobre o episódio.

A família ficou sabendo da morte de Joice por uma publicação no Facebook em uma página administrada por Diego. No texto, ele dizia que ela “morreu devido ao consumo excessivo de drogas no dia do aniversário da nossa filha”.

Joice era mãe de uma menina que completou 3 anos no domingo, porém a criança não tem nome paterno em sua certidão de nascimento, e a jovem sempre negou que Diego fosse o pai. Por conta dos problemas de saúde da mãe, ela é criada por um parente que a adotou.

Segundo a família de Joice, Diego a teria levado ao posto e dito que ela era uma moradora de rua. Ao ser informado de que eles teriam de comunicar o óbito à Polícia Militar, ele teria deixado o local.

Ele responde a um processo criminal pelo estupro de vulnerável de Joice, ocorrido entre os anos de 2017 e 2018. Ele chegou a ter a prisão preventiva decretada, passou alguns meses na cadeia, mas acabou libertado, mediante uma medida cautelar que o impedia de se aproximar da jovem.

Nas investigações desse caso de estupro, foi constatado que Diego fornecia drogas para Joice em troca de sexo quando ela ainda tinha 17 anos.