Uma força-tarefa foi montada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para investigar a morte do investidor e influenciador digital Wesley Pessano Santarém, de 19 anos, assassinado a tiros em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (4). De acordo com as autoridades, além de Wesley, outros crimes podem estar ligados ao mercado de criptomoedas em Cabo Frio. As informações são do jornal Extra.

Ainda conforme a polícia, o rapaz pode ter sido executado por “queima de arquivo”. As investigadores apuram ainda se o jovem estava envolvido em uma disputa entre grupos concorrentes que investem em moedas virtuais ou se causou prejuízo a uma pessoa, que quis se vingar.

“Não sabemos se ele devia a alguém, se ele estava envolvido com algo ilegal. O que é fato: ele estava com um carro de luxo e com um cordão de ouro. Se alguém foi para matá-lo, eles aproveitaram e levaram o cordão que estava no pescoço da vítima”, afirmou o delegado Milton Siqueira Júnior, titular da 125ª DP.

A força-tarefa vai ser composta por quatro delegacias: 125ª DP (São Pedro da Aldeia), 126ª DP (Cabo Frio), 127ª DP (Armação de Búzios) e 129ª DP (Iguaba Grande). Nos últimos meses, Cabo Frio registrou três atentados contra empresários e pessoas que atuam no ramo de criptomoedas.