06/05/2022 - 4:11
Acusado de agredir, torturar e manter em cárcere privado a namorada por três dias em Copacabana, Fred Henrique Moreira Lima, de 30 anos, já foi preso três vezes pela polícia do Rio de Janeiro. As informações são do G1.
A mulher, sua namorada, foi agredida, principalmente na cabeça, com um cassetete e um soco inglês. Ela sofreu traumatismo craniano, fratura na mandíbula e vários hematomas no corpo. Na última sexta-feira (29), ela conseguiu fugir do apartamento que vivia com o acusado e pediu ajuda ao porteiro do prédio. A motivação, segundo ela, foi por ciúmes e acusação de infidelidade.
Fred Henrique de Lima foi indiciado pela primeira vez aos 18 anos, em 2010, quando respondeu a um processo por lesão corporal contra os avós. Por conta disso, foi condenado a se apresentar à Justiça mensalmente. No mesmo ano, foi preso em flagrante por roubar uma moto em Copacabana, zona sul do Rio, mas conseguiu uma pena de prestação de serviço à comunidade por ser réu primário.
No ano seguinte, em 2011, foi acusado de violência doméstica contra a mulher ao agredir a mãe de um dos seus filhos. Por ciúmes, Fred Henrique deu diversos socos e esquentou uma panela vazia para colcar nas pernas e costas da vítima. Foi condenado a um ano de prisão, mas acabou beneficiado com o regime aberto.
Em 2017, ele foi preso em flagrante por associação com o tráfico, novamente em Copacabana. Com Lima, foram encontrados cocaína, uma balança, dinheiro e um revólver, além da tentativa de subornar os policias que o prenderam. Foi considerado reincidente e condenado a 10 anos de pena em regime fechado.
Ainda de acordo com a publicação, em 2020 teve mais dois casos. No primeiro, a suspeita de crime de lesão corporal em uma namorada, que alegou ter sido agredida com socos e golpes de telefone na cabeça. Depois, agrediu a mãe de seu outro filho, que foi resgatada ao pedir ajuda ao ex-marido.
Nesta quinta-feira (5), em audiência de custódia, a prisão temporária do agressor foi mantida. O juiz destacou que, apesar de Fred Henrique alegar legítima defesa, o laudo de integridade manteve-se negativo.