Enquanto trabalhava no Cais do Valongo, na região portuária da capital fluminense, um funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro levou um choque e chegou a ficar por um tempo submerso na água na última quarta-feira (22). O local está alagado desde a semana passada, conforme apuração do G1.

Uma bomba que retirava a água do local, que é considerado Patrimônio Mundial da Unesco como um marco da escravidão, deu curto. Um funcionário da Comlurb e o repórter da TV Globo Rogério Coutinho pularam na água para socorrer o homem.

“A bomba deu curto, o funcionário gritou e ficou submerso, em 40 segundos resgataram”, explicou o repórter.

Segundo a Prefeitura do Rio, uma bomba parou de funcionar e a água começou a vazar e represar no local. A Secretaria Municipal de Conservação informou que está atuando para solucionar o problema. Com isso, os funcionários estavam trabalhando no cais para retirar a água.

O Cais do Valongo faz parte de uma lista seleta dos 11 sítios, os quais retratam períodos ou episódios dolorosos na história da humanidade. Além do local, que fica na Zona Portuário do Rio, Hiroshima, no Japão, Auschwitz, na Polônia e Robben Island, na África do Sul, este último a prisão em que Nelson Mandela ficou preso.

O local foi descoberto em 2011, durante obras na Zona Portuária. O Cais do Valongo integra a lista dos 11 sítios considerados sensíveis, que remetem a episódios traumáticos e dolorosos da história, como Hiroshima, no Japão, Auschwitz, na Polônia, e Robben Island, na África do Sul, onde Nelson Mandela ficou preso.