A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na sexta-feira (12) um homem que trabalhava de forma irregular como cirurgião plástico. Dihone Silva Gonçalves atuava em uma clínica clandestina no município de São Luís (MA).
De acordo com os agentes, ele fazia procedimentos estéticos em mulheres em busca do corpo perfeito, utilizando próteses de silicone industrial. Em um desses procedimentos, realizado em 2013, a empresária Gleicyane Ramos Fernandes, de 29 anos à época dos fatos, teve uma parada cardíaca e morreu. Além dela, a clínica fez dezenas de vítimas.
Ainda conforme as autoridades, o falso médico chegou a ficar preso preventivamente por pouco mais de seis meses e foi solto, fugindo para o Rio de Janeiro. Na capital carioca, o homem levava uma vida normal, trabalhando como gerente em uma pizzaria na Barra da Tijuca, onde foi preso.
Depois da morte da empresária, diversas vítimas procuraram a polícia para denunciar os procedimentos estéticos realizados pelo falso médico. Ele foi condenado a mais de 11 anos de prisão. Os agentes da Delegacia de Polícia Interestadual – Divisão de Capturas (DC-Polinter) cumpriram um mandado de prisão condenatória.