O empresário Christian Kistmann Jacob, de 31 anos, virou réu acusado de crimes de estelionato e furtos contra duas ex-namoradoras. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro foi aceita pela juíza Cintia Souto Machado de Andrade, do VII Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca. As informações são do jornal Extra.

Conforme a promotora Valéria Videira Costa, Christian incentivou as vítimas a investirem em “negócios que jamais existiram” e ainda “subtraiu bens de grande valor”. O acusado se apresentava como um empresário e sommelier que estava abrindo uma distribuidora de cervejas artesanais na Flórida, nos Estados Unidos.

Ele também afirmava para as vítimas que estaria investindo em uma revendedora que intermedia operações de vendas e terceiriza processo de estocagem e distribuição com fornecedores, em um modelo chamado dropshipping.

De acordo com as investigações, ele teria convencido duas ex-namoradas e três amigos a aplicarem e a fazerem parte de seus negócios.

Outro lado

Em depoimento, Christian confirmou ter tido um relacionamento simultâneo com as duas mulheres, mas negou ter subtraído dinheiro, joias ou equipamentos eletrônicos delas. Sobre os negócios, o empresário disse trabalhar sem vínculo empregatício em uma empresa de dropshipping, que pertence a um amigo dos Estados Unidos, e que estaria abrindo a própria firma.

Segundo o advogado Patrick Berriel, que defende Christian, ele irá tomar “as medidas judiciais cabíveis, nas áreas criminal e civil” contra os denunciantes, pois “podem ter ocorrido os crimes de denunciação caluniosa, falsa comunicação de crime, furto com abuso de confiança e crimes de violência moral.”

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“As próprias testemunhas que depuseram a favor da acusação disseram que fizeram um investimento de R$ 10 mil com promessa de lucro até o mês de dezembro”, informou o advogado, em nota ao Extra.

Ainda conforme a defesa, uma das vítimas já recebeu “parte do investimento realizado cinco meses antes do prazo acordado, e antes mesmo da ocorrência, o que comprova não existir crime de estelionato”.


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