Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro aponta que a grávida Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, encontrada morta em uma linha do trem em Deodoro em setembro do ano passado, estava sem o feto no ventre. As informações são do Uol.

A perícia não identificou vestígios de placenta ou cortes na barriga que pudessem indicar a retirada do feto por ato cirúrgico. Thaysa estava grávida de 8 meses.

“Essa criança pode estar viva em algum lugar. Eu peço pelo amor de Deus que, se essa criança estiver viva em algum lugar, que ela seja devolvida. Eu preciso da minha neta”, afirmou ao Uol a mãe da vítima, a psicopedagoga Jaqueline Tavares Campos, de 51 anos.

De acordo com a polícia, o corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição. A causa da morte dela ainda não foi identificada.

“Se ela estava grávida e foi a óbito com o bebê ali, isso seria evidentemente relatado na necropsia. Considerando esse dado e o laudo necroscópico, a questão está parecendo que a criança foi roubada. Tudo indica que alguém esperou ela dar à luz, mataram e levaram a criança”, avalia Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais.

“Agora fica ainda mais importante saber a causa da morte, por isso tem que aguardar o resultado do laboratório, para saber se foi envenenada ou se houve algum outro tipo de problema”, explicou Camargo ao Uol.

Conforme a Polícia Civil, imagens do local do crime mostram que Thaysa foi abordada por um homem pelas costas nas imediações da estação. Até o momento, o homem não foi preso.
Mãe de duas crianças, a manicure era solteira e estava em sua terceira gestação. O pai do bebê que ela esperava era casado. Ele e a esposa já prestaram depoimento à polícia.