O congolês Moise Mugenyi Kabagambe, de 25 anos, foi morto na terça-feira (25), após ser espancado por mais de 15 minutos com golpes de mata leão, socos, chutes e madeirada no posto 8 da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele também teve as mãos e pés amarrados por um pedaço de fio. As informação são do jornal Extra.

De acordo com familiares da vítima, o jovem, que trabalhava em um quiosque na praia, foi agredido após cobrar o pagamento dele, que estava atrasado. O congolês teria sido agredido pelo gerente do local e outras cinco pessoas.

“Ele apanhava e as pessoas se revezavam para bater. Não satisfeitos, eles amararam os braços e as pernas dele e continuaram batendo. O meu primo ficou desacordado e mesmo assim ele espancavam ele. Só depois de um tempo , eles viram que ele estava desacordado e deixaram ele jogado na areia”, contou ao Extra o autônomo Yannick Iluanga Kamanda, de 33 anos.

Primo do rapaz espancado até a morte, Yannick afirmou ter visto um vídeo que foi obtido por policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) no local do crime. Conforme o familiar, após as agressões, o gerente continuou os atendimentos no quiosque.

Ainda segundo a família, oito pessoas já foram ouvidas pelos investigadores e duas teriam sido identificadas como agressoras.

Moïse Kabamgabe estava no Brasil desde 2011, quando fugiu da guerra na República Democrática do Congo. Ele foi enterrado no domingo (30) no Cemitério de Irajá.