A Justiça do Rio de Janeiro condenou na segunda-feira (11) o ex-governador Sérgio Cabral a 11 anos e 3 meses de prisão por corrupção passiva, em um processo decorrente da Operação C´est Fini, desdobramento da Lava Jato no Rio. Essa é 17ª vez que o ex-governador do Rio é condenado na Lava-Jato. As informações são do G1.

Além de Cabral, o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, o ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio (DER-RJ) Henrique Ribeiro e o ex-chefe de gabinete de Henrique Ribeiro no DER-RJ Lineu Castilho também foram condenados. Na sentença, o juiz Marcelo Bretas permitiu que os condenados que estão soltos recorram em liberdade.

Conforme a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Cabral, Wilson Carlos e Henrique Ribeiro receberam R$ 18,1 milhões em propina para beneficiar a empreiteira União Norte Fluminense Engenharia em obras em rodovias estaduais, administradas pelo DER-RJ.

De acordo com as investigações, Cabral, por meio de Wilson Carlos, fazia contato com Henrique Ribeiro para receber a propina através dos operadores financeiros Carlos Miranda e Carlos Bezerra.

Ainda segundo a Lava Jato, Henrique Ribeiro era o responsável por organizar e controlar o recebimento de propinas e contava com o auxílio de Lineu Martins, que atuava como seu operador financeiro.

Em nota ao G1, a defesa do ex-governador informou que “a sentença reconheceu a condição do ex-governador como colaborador da justiça, mas a defesa vai recorrer pois não concorda com as penas aplicadas”.

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