Em meio a mais um caso de racismo na Libertadores, o jornalista André Rizek criticou a omissão das autoridades do futebol diante dos atos de preconceito racial. Segundo ele, as organizações estão sendo coniventes com os crimes cometidos dentro dos estádios.

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– As entidades que comandam o futebol são tão permissivas com manifestações racistas (ainda mais com as homofóbicas) que está virando uma espécie de troféu, para o racista, imitar macaco no estádio. Nem o risco de ser detido (real mesmo, só no Brasil) contém essa “gente” – escreveu o apresentador do ‘Seleção Sportv’, no Twitter.

Antes de a bola rolar entre Boca Juniors e Corinthians, na Bombonera (ARG), pela fase de grupos da Libertadores, um torcedor do time argentino foi flagrado fazendo gestos racistas em direção à torcida corintiana.

Este não é o primeiro caso de racismo na competição, e a Conmebol, há menos de um mês, oficializou mudanças no Código Disciplinar com punições mais severas para casos de injúria racial em seus torneios.

Rizek continua sua explicação e afirma que medidas mais severas deveriam ser impostas aos criminosos e que os clubes sejam responsabilizados por seus torcedores.

– Quero ver quando clubes começarem a perder pontos – é só isso o que pega com esses boçais. Ao que parece, só assim para causar indignação no estádio inteiro – e os próprios torcedores coibirem esse nojo. Futebol não vai consertar a sociedade. Mas pode fazer a sua parte – finalizou.

Depois da repercussão pelos seguidos episódios de racismo em jogos da Libertadores, a Conmebol oficializou as mudanças no Código Disciplinar. Agora, estão previstas punições mais duras contra atletas e clubes “cujos torcedores insultem ou atentem contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas por motivos de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”.


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