A cantora Rita Lee, que morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos, é uma das artistas mais icônicas e respeitadas da música brasileira. Nascida em São Paulo em 1947, ela iniciou sua carreira musical em meados da década de 1960, como integrante da banda ‘Os Mutantes’. Com seu estilo único, que misturava rock, psicodelia, música brasileira e elementos eletrônicos, o grupo rapidamente se tornou um sucesso no Brasil e no exterior.
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Em 1972, Rita deixou a banda para seguir carreira solo. Seu primeiro álbum, ‘Build Up’, lançado em 1970, já havia mostrado sua capacidade como compositora e intérprete. Ao longo dos anos 1970, ela lançou uma série de álbuns de sucesso, como ‘Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida’ (1972), ‘Atrás do Porto Tem uma Cidade’ (1974) e ‘Fruto Proibido’ (1975). O trabalho da artista foi fundamental para a consolidação do rock brasileiro, e também para a afirmação da mulher no universo musical.
Nos anos 1980, Rita Lee continuou a explorar novas sonoridades e temas em sua música. O álbum ‘Lança Perfume’ (1980) foi um grande sucesso de vendas e de crítica, com hits como ‘Flagra’ e ‘Lança Perfume’. Além de também ter sido pioneira no uso de sintetizadores e outras tecnologias em suas gravações, o que lhe rendeu o apelido de ‘Rainha do Rock Eletrônico’.
Ao longo das décadas seguintes, Rita Lee continuou a se reinventar e a experimentar novas sonoridades em sua música. No total, Rita Lee lançou mais de 20 álbuns ao longo de sua carreira solo, além de colaborar com outros artistas e bandas em projetos diversos. Seus trabalhos mais recentes incluem o álbum ‘Reza’ (2012), gravado em parceria com o músico Roberto de Carvalho, e o livro ‘Rita Lee: Uma Autobiografia’ (2016), em que ela conta sua história de vida e carreira de forma franca e divertida.
Ao longo de sua trajetória, Rita Lee tornou-se uma figura influente e querida do universo musical brasileiro. Sua música, seu estilo e sua personalidade marcante influenciaram gerações de artistas e fãs.