Perto de se encerrar a suspensão de dois anos imposta a Rita Jeptoo pela federação de atletismo do Quênia, o caso da maratonista foi julgado nesta quarta-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que resolveu ampliar de dois para quatro anos a suspensão dela.

Jeptoo foi o grande nome das maratonas em 2013, vencendo tanto em Boston quanto em Chicago, nas duas mais rápidas provas americanas. Em 2014, ela repetiu a dose, fazendo nova dobradinha, desta vez com recorde da Maratona de Boston – 2h18min57s.

A análise de um exame antidoping feito antes da prova de Chicago, em setembro, mostrou um resultado analítico adverso para o hormônio sintético EPO (eritropoietina). Suspensa inicialmente por dois anos, perdeu o título de Chicago e a premiação obtida naquela prova.

Agora, o CAS não só aumenta a pena para quatro anos, como antecipa o início da suspensão para 17 de abril de 2014. Isso faz com que ela perca o resultado obtido em Boston e também seu prêmio pela vitória. Em 2013, ela ganhou US$ 500 mil como melhor da temporada da World Marathon Majors, mas não há provas de que tenha se beneficiado de doping também naquela época.

Entre os motivos alegados para ampliar a pena, a CAS indicou o relacionamento entre Jeptoo e o médico que realizou os procedimentos de transfusão de sangue. Além disso, ela fez todo o possível para atrapalhar as investigações. Seu primeiro julgamento na CAS foi suspenso depois que seus advogados renunciaram ao cargo. Depois, no segundo, ela estava sendo ouvida pelo telefone quando subitamente encerrou a ligação.

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