Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Risco de perder vagas de vice do PT em três estados ameaça aliança do MDB com Lula

Movimentos em Piauí, Bahia e Ceará irritam emedebistas e podem inviabilizar chapa com Lula em 2026

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Enquanto o entorno de Lula tenta atrair o MDB para uma aliança nacional em 2026, o partido enxerga, nos bastidores, um movimento de desalojamento nos estados governados pelo PT.

No Piauí, o governador petista Rafael Fonteles já avisou que não repetirá a fórmula da última eleição e não terá Themistocles Filho, do MDB, como vice em sua tentativa de reeleição. O PT quer chapa pura no estado. O gesto foi lido no MDB como sinal de esvaziamento, acentuado pela ação de Fonteles de estimular a migração de deputados emedebistas para o PSD.

O incômodo cresce porque movimentos semelhantes podem se repetir em outros dois estados que o PT governa: Ceará e Bahia. O MDB vê riscos de os dois vice-governadores emedebistas, Geraldo Jr., na Bahia, e Jade Romero, no Ceará, perderam as vagas nas chapas.

Se confirmados, esses rearranjos regionais enterrariam, segundo dirigentes do MDB, qualquer possibilidade de composição com Lula no plano nacional.