A Secretaria de Saúde da Prefeitura do Rio descartou neste domingo a hipótese de risco à saúde dos atletas que treinarem e competirem na Baía de Guanabara e na Lagoa Rodrigo de Freitas durante a Olimpíada.

“No último ano a cidade não registrou nenhum caso de doença atribuído ao uso das águas para esporte ou lazer”, disse o secretário municipal Daniel Soranz, que afirmou que as águas são monitoradas constantemente.

A subsecretária estadual de saúde, Hellen Myamoto, disse que o monitoramento da baía e da lagoa “é feito de forma diária e passado ao Comitê Rio-2016”. Segunda ela, presente à entrevista do secretário municipal, o comitê recebe “a análise da qualidade da água em tempo real, para que possam ser tomadas decisões de mitigação dos riscos”.

A subsecretária acrescentou que as análises realizadas pela Secretaria Estadual de Saúde nos últimos dois anos revelam amostras dentro do padrão estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas não detalhou qual seria esse padrão.

Soranz disse ainda que o zika vírus é “assunto mais do que superado” e não oferece risco a atletas e turistas da Olimpíada, já que o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (zika, dengue e chikungunya) cai expressivamente no período do inverno.