O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é aprovado por 33% dos eleitores e reprovado por 22%, aponta a pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 30. De acordo com o levantamento, outros 36% avaliam a gestão como regular.

A aprovação de Nunes subiu dois pontos percentuais, mesma proporção de alta na reprovação. Antes, o atual prefeito era aprovado por 31% e reprovado por 20% do eleitorado.

A queda foi entre os que avaliam o governo como regular. Em junho, 41% dos eleitores viam a gestão como mediana, uma queda de cinco pontos percentuais.

Ricardo Nunes cresceu entre os evangélicos, passando de 32% para 37% da preferência dos eleitores. Já entre aqueles com outras religiões, o emedebista saltou de 23% para 32%. Entre os católicos, a aprovação do prefeito caiu de 37% para 34%, mesma proporção de alta na reprovação, saindo de 15% para 18% dos eleitores.

Nunes apresentou queda na aprovação entre os menos escolarizados, deixando os 39% da pesquisa de junho para 33% no levantamento atual. Já entre aqueles com ensino médio, a aprovação do governo saltou de 28% para 37%. Em compensação, aqueles que veem a gestão como regular afundou de 44% para 33%.

A pesquisa ainda mostra que 48% dos entrevistados acreditam que Ricardo Nunes merece continuar no comando da capital paulista, um crescimento de um ponto percentual em relação à última pesquisa. Já aqueles que não querem a reeleição do prefeito se mantiveram estáveis em 46% do eleitorado.

Problemas da cidade

Os entrevistados ainda apontaram a violência como o maior problema da cidade atualmente. Para 27% do eleitorado, o aumento dos crimes merece a atenção da prefeitura.

Cerca de 16% apontaram a saúde como outro problema grave na cidade. Outros 6% avaliam a educação, a pobreza e o desemprego como pontos de preocupação.

Questionados sobre como Ricardo Nunes tem atuado nesses temas, 84% dos entrevistados não veem atuação para solucionar o aumento de crimes na cidade, ante os 13% que avaliam bem o trabalho do prefeito sobre o tema.

Já na saúde, 21% elogiam o trabalho de Nunes, enquanto 72% acreditam que os problemas ainda não foram solucionados.

A pesquisa Quaest ouviu 1.002 pessoas entre os dias 25 e 28 de julho. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.