11/02/2019 - 16:00
Por mais de uma década o jornalista Ricardo Boechat enriqueceu semanalmente as edições de ISTOÉ, com suas duas páginas de notas (estreou em abril de 2008) – na verdade, duas páginas que valiam por diversas seções de jornais ou revistas, tal a diversidade de assuntos e de temas. E, a cada nota, não importando quantas fossem, sempre havia a exclusividade, aquilo que na linguagem jornalística chama-se “furo”. Boechat era o “furo” de reportagem “em notas”.
O colunismo brasileiro (engrandecido por Ibrahim Sued que fez coluna social sair na primeira página de jornal noticiando com exclusividade que o general Emílio Garrastazu Médici sucederia o general Artur da Costa e Silva na Presidência do Brasil) cresceu mais ainda com Ricardo Boechat. Boechat foi, a cada nota, o jornalismo da verdade e da coragem. Boechat abrilhantou ISTOÉ. Enobreceu o jornalismo.
O jornalismo é hoje tão maltratado pela tal da fake news. Boechat tinha o antídoto perfeito para. O seu método de trabalho: a verdade.