Nem mesmo o aumento de 22 para 27 no número de vereadores de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, evitou a renovação recorde nas cadeiras da Câmara Municipal da cidade. Apenas nove dos atuais vereadores foram reeleitos e se juntarão a outros 18 parlamentares para o mandato a ser iniciado em 1.º de janeiro.

Além disso, dos nove vereadores investigados e afastados pela Operação Sevandija, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), apenas Capela Novas (PPS) foi reeleito. Ainda assim, Novas foi o último a ser confirmado pelos critérios de proporcionalidade e votos de legenda, já que obteve menos votos do que dois candidatos.

Entre outros vereadores denunciados, o que chegou mais perto de ser reeleito foi Cícero Gomes da Silva (PMDB), primeiro suplente do partido. O presidente da Câmara, Walter Gomes (PTB), e os vereadores Samuel Zanferdini (PSD), Evaldo Mendonça, mais conhecido com Giló (PTB), Genivaldo Gomes (PSD), José Carlos de Oliveira, mais conhecido como Bebé (PSD), Maurílio Romano Machado (PP), e Saulo Rodrigues da Silva, conhecido como Pastor Saulo (PRB), sequer ficaram entre os 40 mais bem colocados.