Dois dos principais jornais do País, em seus respectivos sites, trazem o retrato da usura pelos políticos, do bolso da sociedade. O UOL informa que senadores abocanharam mais de 1 bilhão de reais através de uma manobra no orçamento da Defesa do governo Bolsonaro. Apenas Davi Alcolumbre (União Brasil) levou 264 milhões em verbas públicas.

Já o Estadão mostra que representantes da Câmara Alta aproveitam uma brecha legislativa para contratarem assessores sem concurso público, dentre eles Eduardo Gomes (PL), que emprega 82 apaniguados em seu gabinete; Rogério Carvalho (PT), que banca 77 convivas com nosso dinheiro; e Randolfe Rodrigues (Sem Partido), generoso patrão de 67 aspones.

Ao mesmo tempo, aqui e acolá, ficamos sabendo que o presidente Lula está gastando, ou melhor, já gastou – pois pagos antecipadamente, em julho – mais de 7 milhões de reais em sua milionésima viagem internacional nestes 9 meses de terceiro mandato, desta feita aos EUA com direito a uma esticadinha básica em Cuba, o nirvana do socialismo de araque.

E na esteira das informações do dia, fiquei sabendo que mais da metade dos municípios brasileiros, especificamente 56% deles (3.132 cidades), têm renda familiar média abaixo da chamada linha da pobreza, ou seja, menos de 500 reais por mês. Façam as contas e vejam quantas famílias poderiam ser sustentadas com a atual viagem presidencial.

Eu não sei quanto a vocês, leitores e leitoras “querides”, mas meu saco está cada vez mais cheio dessa canalhice toda. Talvez na mesma proporção que meu bolso fica vazio, já que metem as mãos grandes atrás de financiamento para a própria farra. E ainda vêm com o papinho furado de reforma tributária para melhorar a vida dos mais pobres. Çey!!