CAGLIARI, 18 MAI (ANSA) – Com o relaxamento da quarentena na Itália, diversas regiões autorizaram nesta segunda-feira (18) a reabertura das praias ao público, já iniciando os preparativos para tentar salvar a alta temporada do verão europeu.   

Na Sardenha, lar de algumas das praias mais cobiçadas do país, o governador Christian Solinas liberou o acesso em todo o litoral, mas apenas para caminhadas e desde que respeitadas as regras de distanciamento físico.   

Por enquanto, apenas os sardos podem frequentar as praias, já que as viagens inter-regionais continuam proibidas na Itália, mas a Sardenha deve voltar a receber turistas nacionais e europeus a partir de 3 de junho.   

A ilha amanheceu debaixo de chuva nesta segunda-feira, o que freou o retorno do público às praias, mas a previsão para o fim da semana é de sol firme.   

As praias do litoral de Roma também foram reabertas para passeios e esportes aquáticos, mas não para tomar sol. Outras regiões, como a Puglia, o “salto da bota” do mapa italiano e também conhecida pelo litoral paradisíaco, reabrirão as praias apenas na semana que vem.   

Recomendações – O Comitê Técnico-Científico (CTS) que assessora o governo italiano no combate à pandemia de Covid-19 elaborou um documento com recomendações para orientar a reabertura segura das praias.   

Para os estabelecimentos balneários e praias sob concessão para a iniciativa privada, o relatório recomenda que a entrada de banhistas seja controlada e com reserva obrigatória, “inclusive por faixa horária”. Além disso, pede distância mínima de cinco metros entre as fileiras de guarda-sóis e de dois metros entre cadeiras e espreguiçadeiras de grupos diferentes O documento também destaca que é necessário higienizar todos os equipamentos antes de entregá-los a outros usuários e recomenda evitar “atividades lúdico-esportivas que possam gerar aglomerações”.   

Já para as praias públicas, o CTS propõe o mapeamento das áreas, inclusive com o posicionamento de fitas na areia para garantir que os guarda-sóis dos banhistas respeitem as mesmas distâncias válidas para os balneários sob concessão. (ANSA)