O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, disse que o Relatório de Receitas e Despesas do 1º bimestre, divulgado nesta terça-feira, não considera a reserva de R$ 1,7 bilhão do orçamento para reajustes de salários. Mais cedo, ele disse que a decisão sobre o aumento será do presidente da República.

O secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, acrescentou que o relatório considera uma renúncia de R$ 49,8 bilhões com a redução de tributos já anunciados e aprovados pelo Congresso Nacional.

Esteves Colnago disse ver dificuldade hoje para a abertura de novos créditos extraordinários, que permitem a execução de despesas fora do teto de gastos. “Tenho dificuldade de ver crédito extraordinário ser hoje viabilizado, tem que haver justificativa”, afirmou.

Ele acrescentou que deve haver mais crédito extraordinário em relação à seca no Sul.

Em entrevista para comentar o relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado nesta terça-feira, Colnago reforçou ainda a importância de aprovação de diversos projetos de lei que tramitam no Congresso, como o PLN 2, que disse dar mais “conforto” para a equipe econômica bloquear emendas de bancada (RP-8) e de relator (RP-9).