O Tesouro Nacional encerrou março com R$ 1,073 trilhão no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 16,03% menor em termos nominais que o R$ 1,278 trilhão que estavam na reserva em fevereiro. O montante ainda é 4,13% menor que o observado em março de 2021 (R$ 1,119 trilhão).

A divulgação do valor exato do “colchão da dívida” foi adotada no início do ano passado e é uma iniciativa do Tesouro para elevar a transparência sobre esse dado, que serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa.

No início da pandemia da covid-19, o elevado colchão de liquidez foi essencial para que o Tesouro pudesse se abster de emitir grandes volumes de títulos num momento de forte volatilidade do mercado, o que poderia resultar em custo elevado de financiamento.

O órgão não define metas para o tamanho mínimo da reserva de liquidez.