WASHINGTON, 19 MAI (ANSA) – O representante do Michigan Justin Amash se tornou neste sábado (18) o primeiro republicano no Congresso a defender abertamente o impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.   

Em seu perfil no Twitter, Amash, que pertence à ala libertária do partido, baseou suas conclusões no relatório do procurador especial do “caso Rússia”, Robert Mueller, que inocentou Trump de conluios com Moscou, mas não descartou a hipótese de obstrução de Justiça.   

Segundo o representante, o procurador-geral William Barr “deturpou” as conclusões de Mueller “deliberadamente”.   

Inicialmente, Barr divulgou apenas trechos do relatório que não comprometiam o presidente.   

“O presidente Trump se engajou em condutas passíveis de impeachment”, disse Amash, acrescentando que “poucos membros do Congresso leram o relatório”. O documento cita ao menos 10 episódios nos quais o mandatário teria tentado bloquear as investigações do “caso Rússia”.   

Expoentes democratas também defendem o impeachment de Trump, como a pré-candidata à Casa Branca Elizabeth Warren, mas o tema está longe de ser consenso dentro do partido. “Francamente, teremos uma eleição daqui a 18 meses, e o povo americano fará seu julgamento”, disse o líder democrata na Câmara, Steny Hoyer, à CNN. (ANSA)

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias