A República Checa se recusará a enfrentar a Rússia, se as duas seleções tiverem de disputar, no fim de março, uma vaga na repescagem para o Mundial do Catar-2022 – anunciou a Federação Checa de Futebol neste domingo (27), seguindo os passos de Polônia e Suécia.

“A seleção nacional checa não jogará, em nenhum caso, uma eventual partida contra a Rússia na repescagem para o Mundial”, escreveu a Federação Checa, em seu comunicado.

A Polônia, que deveria enfrentar os russos em Moscou em 24 de março nas semifinais de sua repescagem, e a Suécia, que poderia ter de enfrentar a Rússia em 29 de março se passasse de sua semifinal contra a República Checa, anunciaram uma decisão similar no sábado.

Questionada pela AFP no sábado, a Federação Internacional de’ Futebol (Fifa) não reagiu aos anúncios de poloneses e suecos.

Até agora, a Fifa não tomou medidas contra a Rússia e se limitou a manifestar, na quinta-feira (24), “preocupação” com uma situação “trágica e perturbadora”, segundo seu presidente, Gianni Infantino.

A pressão aumenta sobre a instância mundial do futebol, em meio às reações e medidas anunciadas por outras federações esportivas, clubes e organizadores de eventos, após o ataque russo à Ucrânia.

No sábado, o governo sueco propôs “um boicote às relações esportivas” com a Rússia, “enquanto durar a invasão da Ucrânia”.

Entre as medidas mais importantes anunciadas nos últimos dias, está a tomada pela Uefa em relação à sede da final da Liga dos Campeões deste ano. A partida seria disputada em São Petersburgo e, agora, será realizada em 28 de maio, no Stade de France, em Paris.

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