Representantes do varejo pedem a empresários protagonismo no apoio à reforma da Previdência –

Após semanas turbulentas para a reforma da Previdência em Brasília, cerca de 250 empresários do setor varejista de shoppings se reuniram em Foz do Iguaçu, no Paraná, em um clima de minimização dos problemas e apelo para que o setor assuma o protagonismo na defesa da reforma. Um a um, representantes do setor pediram aos empresários que mostrem apoio público, contatem deputados e conversem com funcionários. O presidente do Movimento Brasil 200, Gabriel Kanner, ligado ao Grupo Riachuelo, foi além e pediu “um lobby do bem, honesto e sem mala de dinheiro” em favor da Previdência.

O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, organizador do evento, afirmou que o setor está “imbuído de assumir posicionamento em relação à reforma da Previdência”. Ele pediu para que os lojistas atuem junto a suas bases e desenvolvam comunicados mostrando a importância da nova previdência. “A oposição está querendo desmobilizar esse movimento da reforma. Toda a força, toda a energia tem que ser botada em cima da reforma da previdência”, disse.

Em jantar na sexta-feira à noite, ele elogiou a postura de empresários, como o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, que assumiram posições políticas e em prol da reforma. E emendou que o varejo está “deixando a desejar” no engajamento.

Presidente da União das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs) pediu aos empresários que “contatem seus deputados” em Brasília para demonstrar que há apoio de peso em relação à reforma. “Quero fazer apelo de que este é momento de nós mostrarmos aos nossos representantes, deputados, de que o Brasil precisa de responsabilidade. Discussões políticas são normais, têm que acontecer, mas Brasil precisa da aprovação a reforma previdenciária. Precisamos de novas leis, precisamos dos senhores, não podemos terceirizar a responsabilidade”, disse.

O evento foi marcado ainda por elogios ao governo Bolsonaro, ponderando que há alguns problemas de comunicação, e diversas críticas aos anos petistas que, segundo representantes, não foram positivos para o setor.

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