Repórter da Globo é assaltada e tem contas bancárias invadidas

Repórter da Globo é assaltada e tem contas bancárias invadidas

Cristina Mayumi, repórter da Rede Globo em São Paulo, foi assaltada na tarde do último domingo (15) na região da Liberdade, na capital paulista. A jornalista, que estava presa no trânsito, teve o vidro do carro estilhaçado e sofreu pequenos cortes. Os criminosos roubaram um celular e efetuaram transações bancárias que, somadas, renderam à vítima um prejuízo de R$ 24 mil.

Em seu Instagram, Cristina Mayumi relatou os momentos de pânico durante a ação dos ladrões. Ela explicou que não podia esconder o celular porque precisava utilizar o aplicativo de trânsito instalado no aparelho para se locomover na cidade. A repórter, que trabalhava na TV Morena, afiliada da Globo em Campo Grande, mudou-se para São Paulo em janeiro deste ano.

“Estava indo almoçar com um amigo meu, errei o caminho, o Waze me deu um desvio por uma região ali na Liberdade, centro de São Paulo. Os carros estavam parados, veio um monte de gente correndo em volta deles, eu não percebi o que era. Aí veio um cara correndo do lado do meu vidro, tomou uma distância, deu um pulo e quebrou o vidro do meu lado com alguma coisa, não sei se era um tijolo ou uma pedra. O vidro explodiu na minha cara, pus a mão para proteger, fiquei com medo de machucar”, contou a jornalista em uma sequência de vídeos no Instagram.

“O cara levou meu celular e o vidro ficou estourado, voou caco de vidro, estou com caco no cabelo, na roupa, em tudo. Tive alguns cortes pequenos por causa do vidro. Mas muito susto, sabe? Você não sabe o que vai acontecer. Parei o carro e pedi ajuda. Minha bolsa estava escondida no banco de trás, consegui pegar o outro celular, da empresa, que é o que eu estou usando agora, para ligar, mas eu não tinha contato de ninguém porque só uso para trabalho. Tinha um amigo que trabalha na TV, liguei para ele acionar as pessoas, e aí foram me ligando”, prosseguiu a repórter.

Ainda em choque com o assalto que sofreu, Mayumi registrou boletim de ocorrência e bloqueou o celular, porém neste intervalo os criminosos efetuaram um empréstimo de R$ 20 mil e um PIX no valor de R$ 4 mil.

“Fiquei em choque, não sabia o que fazia primeiro, fiquei desesperada. […] Baixei dois aplicativos de bancos para ver se tinham movimentado. Em um deles, tinham feito R$ 20 mil em empréstimo e R$ 4 mil de transferência PIX. […] Uma coisa que não entendo é que quando faço qualquer operação eu preciso digitar a senha e ter o reconhecimento facial, mas os caras conseguiram entrar no aplicativo. É isso, essa maravilhosa história, mais um número para as estatísticas da polícia. Liguei para a polícia, falaram para eu fazer um boletim online. Fiz… e? É isso. Pelo menos estou bem, não tive nada sério, só puta da vida. Desculpa pelos palavrões”, desabafou, revoltada.