Dentro de campo as coisas começaram muito bem para o Corinthians em 2021, mas fora dele o clube tem seu primeiro imbróglio trabalhista para enfrentar: Renê Júnior, que deixou o clube no fim do ano passado, entrou na Justiça contra o Timão exigindo R$ 8,3 milhões relacionados a atraso salarial, de FGTS e assédio moral. As informações são da jornalista Gabriela Moreira, do GE.

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De acordo com a ação do atleta, ele também registra a ausência de recebimento de seguro por acidente de trabalho por conta das três cirurgias no joelho que precisou ser submetido durante sua passagem de três anos pelo Corinthians. O primeiro procedimento foi com três meses de clube, o segundo um mês após se recuperar do primeiro, e o terceiro cinco meses após o segundo. Totalizando 466 dias afastado das atividades.

Depois de recuperado das cirurgias, o volante foi emprestado ao Coritiba, com a promessa de que o Timão continuaria pagando os salários enquanto estivesse no novo clube, o que segundo Renê, não ocorreu. Além disso, 29 cotas de FGTS e parte do 13º ficaram em atraso e ainda não foram pagos.

Por fim, o jogador alega que passou por assédio moral, ao ser colocado para treinar de forma separada e impedido de estar junto com o elenco quando foi devolvido pelo Coritiba. Renê passou os úlitmos meses de seu vínculo com o Corinthians treinando em horários alternativos no CT Joaquim Grava.

Somente em relação ao seguro por acidente de trabalho, o valor pedido é de R$ 3 milhões, somando isso com os atrasos salariais, de FGTS, de 13º, a indenização por assédio moral, honorários e multa, a quantia chega a R$ 8,3 milhões. O clube diz que ainda não foi notificado sobre a ação na Justiça. Contratado em 2018, Renê Júnior, fez 13 partidas pelo Timão, e marcou um gol.