Ríspido e com cara de poucos amigos, foi assim que Renato Gaúcho apareceu para dar entrevista coletiva após a derrota para o Caxias, por 1 a 0, neste sábado, que deixou o Grêmio com o vice-campeonato do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. O treinador deixou claro que a situação ficou complicada para o time, pensando na sequência da temporada.

“Falei que era importante a vitória hoje, pois o segundo turno será complicado com a Libertadores no meio. Ficou difícil, mas o Grêmio é grande. Disputa competição sempre para ganhar. Poderíamos ter encurtado muito esse caminho. Infelizmente não conseguimos ganhar. Perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra. Agora é correr atrás do prejuízo”, avisou o treinador.

Renato ainda fez várias críticas ao VAR, apesar de elogiar Leandro Pedro Vuaden. Na visão do treinador, o árbitro deveria ter assinalado pênalti em Everton após empurrão de Juliano, aos 17 minutos do segundo tempo.

“Queria saber o motivo que levou ele (Vuaden) a não ver o lance no Everton. Eu assisti no vestiário e foi pênalti. Tem que acabar com a mania do árbitro do VAR decidir o lance, até porque foi muito duvidoso. Se ele fosse ver, teria dado o pênalti. Ele até pode seguir com a mesma opinião, mas vá observar. Na dúvida, precisa ver o lance. Não precisamos mais do VAR”, esbravejou.

Renato foi muito criticado também pela substituições realizadas na derrota para o Caxias e pela ausência de Pepê, que amargou o banco de reservas. Ele optou por Caio Henrique, Thiago Neves e Luciano.

“Tinha que ir para o tudo ou nada. Optei por dois jogadores que chutavam bem, como Luciano e Thiago Neves. E já tinha o Alisson pelo lado de campo. Estamos jogando com três volantes. O Grêmio é time grande. Tirei Lucas Silva, porque estava com amarelo e coloquei um jogador acostumado em decisões, o Thiago Neves. Depois é fácil falar. O treinador não vai acertar e nem errar todas. Eu procuro fazer o melhor do time. Para quem entende, entende”, concluiu, antes de “mandar” um jornalista estudar.