Renato Aragão, 90 anos, rebateu, nesta segunda-feira, 14, comentários sobre o relacionamento que mantém com a filha mais velha, Juliana Aragão, 47, e negou haver desavenças entre eles. Recentemente, surgiram boatos de que a moça sofreria discriminação por parte do humorista por ela ser LGBTQIAPN+.
Juliana é filha adotiva do eterno trapalhão com Martha Rangel, que faleceu em 2014. Ela trabalha como motorista por aplicativo e já fez duas vaquinhas virtuais para arrecadar dinheiro para despesas, uma delas para pagar o conserto do ar-condicionado do veículo.
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Os comentários sobre a suposta discriminação surgiram na semana passada, após repercutir uma entevsita com o jornalista e documentarista Rafael Spaca no podcast “Salada Cast”. Segundo ele, após Didi se divorciar de Martha Rangel, a mãe da jovem a presenteou com um apartamento. No entanto, Renato teria pedido que ela vendesse o imóvel para ajudá-lo financeiramente, prometendo reembolsá-la e oferecendo abrigo em sua casa.
O humorista, que chegou a ser alvo de críticas por não publicar fotos e vídeos com a herdeira, negou haver distinção entre os cinco herdeiros.
“Ela é minha filha tanto quanto o Paulinho, o Ricardo, o Renato Jr. e a Lívian. Nunca fiz diferença nem pela escolha sexual dela, nem por ser adotiva. Filho é filho”, disse ele em entrevista ao F5.
O humorista rebateu os comentários de que não ajudaria os filhos financeiramente, afirmando que ajuda quando necessário, mas que eles têm autonomia profissional.
“Sobre dinheiro, nunca tivemos problema nenhum quanto a isso. Toda vez que ela precisou, ela teve. Meus filhos são autônomos, trabalham como diretores e músicos e estamos sempre juntos, mesmo eles tendo suas próprias vidas e famílias. Não escondo ninguém, minha família sempre foi pública, tá até no Google, mas eles são discretos e têm vida própria e particular”, garantiu o humorista.
Renato também negou que Juliana more com ele e defendeu que a filha trabalha com o que a faz feliz.

Renato Aragão e os filhos. Reprodução/Instagram.
“Ela sempre esteve com a mãe quando morou nos Estados Unidos e aqui no Brasil. Ela adora dirigir e gosta de cães. Acabou indo trabalhar como Uber de pets e depois como Uber. Foi uma escolha dela e digna, como qualquer outro trabalho. Na vida temos que trabalhar com o que amamos. Eu não achei nada de mais”, contou.
“Hoje a Juliana não mora conosco, mas a filha dela mora. Está com 17 anos, está indo fazer faculdade e tem uma relação incrível comigo”, garantiu o trapalhão, que disse não ter conhecimento sobre as vaquinhas virtuais.
“Nunca ouvimos falar disso. Se fez, foi por alguma razão pessoal dela. Recebemos a informação junto com todos vocês e ficamos tão surpresos quanto todo mundo”.
Ainda em declaração para o F5, Renato Aragão disse que prefere se esquivar das polêmicas, mas que decidiu quebrar o silêncio diante das acusações envolvendo sua família.
“A fama traz dois lados, com os quais eu sempre lidei. (…) Nunca quis dar valor ao que não merece porque não agrega nada nem à minha história nem ao dia a dia de ninguém. E aí sempre optei por me calar”, explicou.
“De uns anos para cá está ficando difícil, porque não só eu, mas a minha família tem sofrido uma campanha orquestrada de difamação, que tem método, usa mentira e desinformação como armas, é mal intencionada. O que começou com ‘ele não gosta de ser chamado de Didi’ agora mira nos meus filhos, sabe? E aí passamos a sofrer cada vez mais”, lamentou ele.