A atriz Renata Sayuri, 43 anos, que esteve recentemente internada em clínica de reabilitação, deu detalhes de seu tratamento e falou sobre o período que passou em uma fundação na cidade de São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais. 

A ex-“Malhação” e ex-“Band Kids” destacou que, diferentemente do que foi divulgado na ocasião em que esteve internada, ela não estava tratando dependência química, mas, sim, um problema psiquiátrico.

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Ex-‘Malhação’, Renata Sayuri enfrenta tratamento em clínica de reabilitação

Renata explicou que tem transtorno bipolar há 20 anos e já precisou ficar internada várias vezes. Ela esclareceu que sua condição não requer tratamento para lutar contra, mas que é preciso aprender a conviver com ela.

“Recentemente, eu tive uma internação. Não foi a primeira. Tenho transtorno bipolar. Faço tratamento há 20 anos. A última internação, por acaso, saiu na imprensa. Não estou lutando contra uma doença ou contra um vício. Estou convivendo com uma doença psiquiátrica há 20 anos”, disse ela em vídeo publicado no Feed do Instagram, nesta quinta-feira, 22.

A atriz, lembrada por trabalhos como apresentadora do Band Kids e participações em novelas como “Malhação” (TV Globo) e Pequena Travessa (SBT), contou que resolveu fazer a postagem para explicar seu quadro de saúde.

“É possível conviver com uma doença psiquiátrica. Hoje em dia, existe tratamento. Tratamento este que não existia anos atrás. É plausível que as pessoas sintam curiosidade sobre ambiente psiquiátrico porque viemos de um histórico de ambientes horríveis, como o caso de Barbacena”, disse ela ao relembrar o caso do Hospital Colônia de Barbacena, em Minas Gerais, onde morreram pelo menos 60 mil pacientes até 1980.

Em sua postagem nas redes sociais, Renata Sayuri buscou, também, fazer para que outras pessoas entendam o que se passa com pacientes na mesma condição que ela.

“Quem tem doenças mentais, sofrimentos psiquiátricos e quem é adicto tem direito a procurar ajuda. Não tem que ter medo ou vergonha para procurar ajuda e tratamento a seus diagnósticos. Vivemos um momento melhor”, aconselhou ela.

“A internação, às vezes, é necessária. Há hospitais preparados para o acolhimento humanizado. Encontrarão profissionais preparados para acolher adictos, como também quem tem problemas psiquiátricos, como eu”, declarou.