
Renata Bento: A construção de uma nova vida após o divórcio
O divórcio pode ser considerado uma grande crise da vida adulta porque desorganiza tudo, deixando a pessoa com velhos e novos problemas, o que requer um imenso trabalho interno
O divórcio pode ser considerado uma grande crise da vida adulta porque desorganiza tudo, deixando a pessoa com velhos e novos problemas, o que requer um imenso trabalho interno. Algumas idealizações caem por terra, como a quebra da idealização da família perfeita, já que família perfeita está longe de existir.
No tribunal serão avaliadas as situações objetivas. O que quer dizer, que, apesar da necessidade do processo judicial, o tribunal não será o melhor local para cuidar dos conflitos emocionais.
O processo judicial é muitas vezes utilizado inconscientemente com esse fim, e, neste sentido se observa que há brigas infinitas onde se espera uma restituição de todo investimento emocional depositado naquela relação; uma solução que ninguém, tampouco o judiciário tem competência. Neste caso trata-se de atravessar o luto (a dor) e de re-significar a própria história, e isso poderá ser feito pela própria pessoa com acompanhamento psicológico. Falar sobre as dores em local apropriado pode ajudar a desbloquear a vida emocional e fazer nascer a esperança de uma realidade diferente.
Muitas vezes na impossibilidade de lidar com o vazio interno, por exemplo, permitem que o filho (a) ocupe concretamente o espaço livre em sua própria cama, colocando a criança em um lugar que não pertence a ela, criando assim, um novo problema.
Faz bem para os filhos terem o próprio lugar em sua casa, e saber que cada um tem o seu espaço, além disso, é bastante positivo que observem que seus pais não estão paralisados apenas nos cuidados com eles, que sim, cuidam e os preservam, mas que também tem outras necessidades como: o trabalho, os amigos e um novo relacionamento. Tudo isso em equilíbrio significa que a vida está seguindo e isso é muito positivo.
Com muita frequência, se nota, em perícia psicológica, que as dificuldades mais comuns estão relacionadas a falta de compreensão e elaboração da própria dor; e, a falta de percepção de que é preciso modificar a forma como lida e/ou como fala com aquela pessoa que um dia fez parte de sua intimidade, isso serve tanto para as brigas quanto para a forma amorosa que pode ter existido. As duas formas são nocivas: buscar brigar todo o tempo, insultar, humilhar ou agredir verbalmente o (a) ex-parceiro(a) pode significar ressentimento; entre outras coisas. A forma amorosa com intimidade confunde e aprisiona emocionalmente o (a) ex-cônjuge. Ambas demonstram que ainda não se está confortável ou não entendeu que houve ruptura da relação, isto é, ainda não se separou emocionalmente. É preciso respeito pela historia pretérita para se criar um novo modo de se relacionar.
Veja também
- + Autoescola pode deixar de ser obrigatória para tirar a CNH
- + Hilary Duff posa nua para revista feminina
- + FGTS tem 2 saques de R$ 1.000 esta semana: esta quarta (11) e sábado (14); veja quem recebe
- + Hubble mostra as consequências de um cataclismo cósmico
- + Caminhoneiro tenta furtar espigas de milho, mas é atacado por gerente de fazenda
- + Novo RG: quanto tempo você tem para providenciar o documento
- + Veja os 8 sintomas da Ômicron em pessoas vacinadas
- + Saiba como lavar carne de frango crua sem contaminar sua cozinha
- + Um gêmeo se tornou vegano, o outro comeu carne. Confira o resultado
- + Veja quais foram os carros mais roubados em SP
- + Agência dos EUA alerta: nunca lave carne de frango crua