Lula, o ex-tudo (ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), ressuscitado das cinzas pelo maníaco do tratamento precoce, Jair Bolsonaro, com inestimável ajuda dos amigos do STF, além de chefe do mensalão e do petrolão, nos brindou com seus filhos, Lulinha e Luleco, gênios dos negócios, comparados a ninguém menos que o bruxo, o rei, o deus, o eterno Ronaldinho Galucho.

Até a ascensão do papai meliante à Presidência da República, o máximo de sucesso profissional alcançado pelos Ronaldinhos dos Negócios foi limpar caca de elefante no zoológico de Santo André, e dar corridas com alunos de educação física por aí. Mas sabem como é, né? Um dia, não mais que de repente, um se tornou sócio da OI/Telemar e o outro, empresário dos esportes. Não são fofos?

Hoje, os tempos são outros. Afinal, ‘acabou a mamata, porra’! E o presidente da República é Jair Bolsonaro, o amigão do Queiroz, marido da receptora de cheques de milicianos, pai do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais, comedor de gente com verba parlamentar, empregador de funcionários fantasmas e, segundo a ex-cunhada, ela própria ‘fantasma’, adepto do ‘rachid’.

E como novos tempos exigem novos filhos, eis que surge no horizonte o 24, digo, 04, Renan Bolsonaro (levem na esportiva a brincadeira, ok?), disposto a humilhar os irmãos mais velhos, Panetone, Bananinha e Carlucho. Precocemente com cara de canastrão de filme B mexicano, Renanzinho já começou por cima. Tratou de, em tese, traficar influência dentro do Palácio do Planalto, com a benção do pai.

O filho mais novo do maníaco do tratamento precoce ‘infiltrou’ um empresário no Palácio e, numa espécie de emboscada, fez o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, ter com este. O assunto foi algo relacionado à construção civil e, segundo o próprio ministro, Lulinha Bolsonaro entrou mudo e saiu calado. Ou seja, serviu apenas como cavalo de Troia, e nada mais.

A reunião surpresa foi marcada pelo gabinete da Presidência da República, ou seja, ‘zero chance’ do papi sociopata homicida não saber e dar seu aval. Há um termo jurídico, advocacia administrativa, que não sei se cabe aqui, já que Luleco Bolsonaro não é servidor público e o pai é presidente. Mas, no mínimo, tráfico de influência parece ser. Ou qualquer um consegue uma reunião com ministro?

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Renan Bolsonaro, ao que parece, irá seguir o mesmo caminho de outros Renans e Renazinhos da política nacional. Aliás, Clãs políticos são o que não faltam no Brasil. Calheiros, Barbalho, Neves, Bolsonaro, Maia… entra geração, sai geração, e os mesmos vícios (eu disse vícios?) continuam. O Brasil, daqui a 500 anos, estará exatamente no lugar em que esteve nos últimos 500. Por aqui mesmo.


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