A difícil vitória sobre Cuba logo na estreia no Mundial trouxe alívio para os jogadores da seleção brasileira e para o técnico Renan Dal Zotto. Ao fim da partida, disputada em Liubliana, capital da Eslovênia, o treinador fez elogios ao time rival e também ao banco de reservas brasileiro, que mudou o rumo da partida realizada nesta sexta-feira.

“Cuba está de volta com uma equipe muito competitiva, com jogadores excelentes como o Simon, um dos melhores centrais do mundo, e o López, que conhecemos bem da Superliga”, ponderou Renan. “O time de Cuba colocou o saque muito bem nos primeiros sets. Eles fizeram o que fazem de melhor, e mesmo com nosso time jogando bem, tivemos dificuldades.”

A estreia brasileira no Mundial foi das mais irregulares nos dois primeiros sets. O time nacional saiu perdendo por 2 sets a 0 e precisou da ajuda de reforços para iniciar a reação, na terceira parcial. O triunfo foi de virada, por 3 sets a 2, com direito a um match point salvo no tie-break.

A virada começou com as entradas do levantador Fernando Cachopa e do ponteiro Rodriguinho a partir no terceiro set. E Renan reconheceu os efeitos positivos causados pela dupla. “Jogamos melhor os três últimos sets, com o time coeso, e os jogadores que vieram do banco contribuíram muito.”

Ele indicou que fará mudanças na equipe, possivelmente dando chance a Cachopa ou Rodriguinho entre os titulares. “Saímos daqui com alguns ajustes a fazer, mas felizes com a vitória, pois este time cubano irá incomodar muita gente.”

O maior destaque brasileiro da partida foi o oposto Wallace, que fez seu primeiro jogo oficial pela seleção desde que anunciou sua aposentadoria do time há um ano. Ele foi o maior pontuador da partida, com 22 acertos.

“Não podemos baixar a guarda contra equipes com a de Cuba, que tem o saque muito forte. Mas nosso time foi se reinventando dentro de quadra, assimilando o jogo adversário. Foi meu primeiro jogo oficial após meu retorno para a seleção. Estamos caminhando, ainda tem muita coisa para acontecer”, comentou o jogador.