O técnico Renan Dal Zotto destacou o bom saque da seleção brasileira masculina de vôlei após a vitória sobre a Holanda nesta quarta-feira. Foi o terceiro triunfo do Brasil na série de três jogos amistosos. O duelo que encerrou a sequência foi disputado no ginásio Mangueirinho, em Belém.

“Os amistosos foram importantes para que ganhássemos ritmo de jogo e pudéssemos observar onde podemos ajustar, quais pontos precisamos melhorar. Conseguimos imprimir um ritmo de saque muito forte aqui em Belém, com poucos erros, pressionando a Holanda de forma bastante interessante. Ainda queremos ajustar algumas coisas nestes dias antes do Mundial. A torcida deu muita energia positiva, também, isso é muito bom para levar esse sentimento bom para o Mundial”, disse Renan.

Os jogos serviram como preparação para o Mundial, que acontecerá entre 9 e 30 de setembro, na Bulgária e na Itália. No último dos confrontos o Brasil venceu por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/17 e 25/10, diante de quase sete mil torcedores.

O ponteiro Douglas foi o maior pontuador, com 17 acertos, enquanto o oposto Evandro e o central Éder marcaram 10 pontos cada um. Antes, a seleção brasileira bateu o adversário por 3 a 0 em Brasília e, na sequência, venceu por 3 a 1, em Manaus.

O atacante Wallace fez uma análise geral sobre as partidas e seguiu o pensamento do treinador. “Fizemos três grandes jogos. Tivemos uma pequena oscilada em Manaus, e esse de Belém foi o melhor, sem dúvida. Mas fomos bem no geral. Sacamos muito bem, colocamos o passe deles em dificuldade, não deixamos que eles entrassem no jogo”, disse o jogador.

O capitão Bruninho agradeceu ao carinho recebido em Belém e a boa experiência obtida com o rodízio de atletas realizado pelo técnico Renan nestes três amistosos preparatórios. “É uma emoção grande quando vamos para cidades que não jogamos com tanta frequência, como foi em Manaus e Belém. Você percebe o quanto o público gosta de vôlei, o quanto torce por nós. Foi uma experiência sensacional. Agora vamos concentrar ao máximo, ir com tudo para o Mundial, que será uma pedreira”, destacou.