O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) publicou nota de pesar pelo falecimento do ex-senador Ney Maranhão (PTB-PE), que morreu na manhã desta segunda-feira, 11, de câncer. Maranhão fez parte da tropa de choque do ex-presidente Fernando Collor e foi um dos quatro senadores que votou contra o seu impeachment no julgamento realizado pelo Senado em 1992.

“É com pesar que lamento a morte do ex-senador Ney Maranhão ocorrida nesta segunda-feira. Prefeito da cidade de Moreno, no grande Recife, foi deputado federal por quatro legislaturas pelo PTB. Maranhão foi perseguido e cassado pela ditadura militar em 1964. Com ideias firmes, era um grande contador de histórias e defensor das relações entre Brasil e China”, escreveu Renan.

Maranhão também ocupou o cargo de assessor especial do ex-presidente Fernando Collor de Melo e foi presidente da Câmara de Comércio Brasil/China Mercosul Pacífico.

No fim do ano passado, em visita ao Senado, Ney Maranhão passeou pelo plenário aconselhando aliados da presidente Dilma Rousseff sobre o que ela deveria fazer para não ter o mesmo destino do ex-presidente alagoano. O conselho era tratar bem o “boi manhoso” do Senado, em referência aos parlamentares que não fazem parte da oposição e nem mesmo da base do partido da presidente.