O caso Flordelis está entre os assuntos mais repercutidos no Brasil. O história refere-se ao assassinato do pastor Anderson do Carmo de Souza, ocorrido em junho de 2019 em Niterói, no Rio de Janeiro. Anderson foi morto a tiros ao chegar em casa após ter ido caminhar com Flordelis, que disse aos policiais que o crime havia sido latrocínio. Após uma série de investigações, as autoridades concluíram que a morte foi uma execução ordenada pela própria esposa. Relembre o que Flordelis já disse a respeito da morte do marido:

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Coletiva

Durante uma coletiva de imprensa, a deputada Flordelis lamenta sobre a morte do marido e relata sobre os seus desejos realizados com a ajuda e o apoio do parceiro. “Se eu cheguei aonde eu cheguei, depois da gravadora, foi graças a todo o trabalho exercido de divulgação que ele fez”. Ela também relata que quando decidiu se candidatar ao posto de deputada, Anderson articulou todo o processo, montou a equipe e o trabalho foi para as ruas. “Meu marido era uma pessoa muito importante na minha vida”. Assista:

Depoimento longo

Após a morte de Anderson, a polícia chamou Flordelis para prestar um depoimento que durou mais de nove horas no Rio de Janeiro. Sem muitos detalhes, a deputada disse que realizaria uma coletiva para dar mais informações. Mas ela disse a um amigo, publicado em uma rede social, que ela (com o coração de mãe) ainda não acreditava na participação dos filhos na morte do marido. Confira:

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Sabia do plano

Com as investigações em andamento e cada vez mais perto da verdade, a deputada Flordelis admitiu pela primeira vez, em depoimento, que já sabia de um plano para assassinar o pastor Anderson do Carmo, mas negou ser a autora da ameaça, uma vez que viu o plano por mensagem no celular e mostrou o texto ao marido. Veja:

A favor da vida

A ex-deputada federal Flordelis disse aos congressistas do Conselho de Ética da Câmera que não mandou matar o marido e chorou ao dizer que as duas filhas foram as mandantes. “Eu ainda não tive coragem de ouvir a confissão toda da minha filha, mas eu fiquei sabendo que ela falou que mandou matar meu marido. Isso não está certo, não era esse o caminho que ela tinha que tomar. Eu sou a favor da vida”. Assista:

Sem luto

Durante o julgamento de Flávio do Santos Rodrigues, Lucas César dos Santos de Souza, dois dos filhos da ex-deputada, e Wagner Andrade Pimenta – conhecido por Mizael e também filho de Flordelis – disse em depoimento que a mãe foi a mandante do assassinato do marido e ainda revelou que, após a morte de Anderson, ela teria dito que “aqui não tem luto” ao se referir a uma possível tristeza pela perda do esposo. Segundo Mizael, ela estava mais preocupada com um evento da igreja que estaria para acontecer.

Matar esse demônio

O amante da filha de Flordelis dos Santos de Souza, Rogério dos Santos Silva, afirmou, em depoimento à Polícia Civil, que Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica da deputada federal, queria matar o padrasto, o pastor Anderson do Carmo. Rogério é casado, frequentava a mesma igreja da parlamentar e teve um caso extraconjugal com Simone no início do ano passado.

No depoimento, Rogério informou também que, em uma noite, a ex-amante ligou para ele com muita raiva, explicando que, durante uma briga, Anderson tentou bater na filha dela. O pastor teria sido impedido por Flordelis e pela própria Simone, que acabou levando um soco durante a briga. Na ligação, segundo Rogério, a filha biológica de Flordelis teria dito que iria “matar esse demônio” e que “ninguém aguentava mais”, inclusive a própria deputada federal.

Swing, assédio e cesta básica

Na entrevista dada ao programa “Conversa com Bial”, a ex-deputada Flordelis relata vários pontos sobre o caso, como o início do relacionamento com o pastor Anderson; a polêmica história sobre a casa de swing, rebatendo que não frequenta este tipo de lugar; o fatídico dia do assassinato; as investigações; as acusações feitas aos filhos; o assédio sofrido pela filha; os problemas financeiros e a dependência de cesta básica de amigos. Assista:


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