O dia 25 de novembro de 2020 ficou marcado na história do mundo. O dia em que o futebol perdeu Diego Armando Maradona, que faleceu em Buenos Aires aos 60 anos. No início da madrugada de quinta-feira (26), relatórios preliminares da autópsia do craque argentino constataram a causa de sua morte.

De acordo com as informações do exame, Diego Maradona morreu por insuficiência cardíaca aguda. Além disso, foi constatado que o argentino era um paciente com cardiomiopatia dilatada e insuficiência cardíaca congestiva, uma doença crônica no músculo do coração, que causou um grave edema pulmonar.

A cardiomiopatia dilatada é uma doença do músculo cardíaco que se caracteriza por uma dilatação ventricular. Logo, o problema reduz progressivamente a capacidade de bombear sangue pelos ventrículos do coração. Já a insuficiência cardíaca congestiva é uma doença crônica que dificulta o coração na hora de bombear o sangue, causando um refluxo de sangue e outros sintomas, como edema pulmonar e falta de ar.

A autópsia foi realizada assim que sua morte foi confirmada oficialmente pela equipe médica, com autorização da Promotoria de San Isidro e da família do ídolo argentino. Uma ambulância foi chamada na hora do almoço desta quarta-feira para socorrer Maradona, que estava em casa, mas o caso do camisa 10 já era definitivo.

No início de novembro, Maradona passou por uma intervenção cirúrgica para retirar uma retirada de um coágulo no cérebro, tido como um hematoma subdural. Depois de nove dias internado, ele recebeu alta e passou a ser tratado em casa. A recuperação difícil de uma cirurgia complicada para um paciente com a saúde debilitada e com histórico extenso de problemas acabou não saindo como esperado.

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