Um relatório da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro identificou que a bateria da tornozeleira eletrônica usada por Flordelis terminou por 11 vezes desde outubro até o mês passado.

No relatório é apontado que, em uma das ocasiões, o equipamento ficou desligado por quase 17 horas, durante alguns dias. A deputada foi orientada a carregar a tornozeleira, pois quando a carga acaba, o monitoramento é suspenso.

A Seap enviou o documento à Justiça no qual informa que, somente no primeiro mês de uso, a bateria da tornozeleira terminou três vezes. No dia 31 de outubro, o equipamento desligou às 6h56 e só voltou a funcionar às 23h51.

De acordo com o R7, a secretaria considera o término da carga uma violação ao uso do equipamento. O documento que consta no processo foi gerado pelo sistema de acompanhamento de custódia no dia 23 de fevereiro.

No relatório ainda consta 15 momentos em que Flordelis não estava em casa entre nos horários estabelecidos pela juíza. Em 14 deles a parlamentar estava em deslocamento para Brasília.

Flordelis dos Santos é acusada de mandar matar o pastor Anderson do Carmo.