O relator-geral do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), e a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (MDB-ES), deixaram há pouco a sala da reunião que discute a peça orçamentária do ano que vem para tirar dúvidas de parlamentares sobre as mudanças feitas no relatório final.

O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) solicitou a reunião de última hora com Leal e Rose após o relator terminar a leitura do complemento de voto a seu parecer.

Enquanto isso, parlamentares começaram a discursar na sala da CMO sobre o Orçamento. O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou o valor do fundo eleitoral e a previsão de reajuste salarial a policiais federais.

Um dos impasses que atrasaram a votação do Orçamento foi justamente o valor do fundo eleitoral. Leal propôs inicialmente R$ 5,1 bilhões para o chamado “fundão”.

Diante de críticas, reduziu para R$ 4,7 bilhões e direcionou a diferença para a educação. A redução, porém, causou reação do Centrão na Câmara, o que fez com que o relator apresentasse uma nova versão do parecer com R$ 4,962 bilhões para o fundo eleitoral.

Leal também incluiu no relatório uma previsão de R$ 2 bilhões para reajuste salarial a policiais federais, uma demanda do presidente da República, Jair Bolsonaro. Desse total, o impacto nas despesas primárias do governo é de R$ 1,7 bilhão.

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