Relator da CCJ defende manutenção da prisão de Chiquinho Brazão por assassinato de Marielle

Câmara dos Deputados
Deputado federal Chiquinho Brazão foi preso sob suspeita de ser um dos mandantes do crime Foto: Câmara dos Deputados

O deputado federal Darci de Matos (PSD-SC), relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados no caso sobre o deputado Chiquinho Brazão, concluiu nesta terça-feira, 26, o relatório no qual defende a manutenção da prisão do parlamentar, preso no dia 24 de março sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

O documento sobre a decisão de Darci de Matos foi antecipado à “GloboNews” e protocolado na CCJ da Câmara dos Deputados. O colegiado da Casa vai analisar nesta terça o parecer do deputado.

Para ser aprovado o parecer, é necessário formar maioria absoluta dos presentes na sessão da CCJ (representados por 257 votos). Depois, o caso deve ser encaminhado para análise em plenário principal da Câmara dos Deputados.

Após o protocolo do documento, Darci lerá seu parecer na sessão. As regras internas da Câmara preveem a análise da CCJ antes da sessão de votação no plenário da Casa. A votação do texto é aberta e nominal, quando os votos de cada parlamentar são divulgados.

Sessão solene

A Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira, 26, uma sessão solene em homenagem à vereadora Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes, mortos a tiros no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.

A sessão solene foi solicitada pela deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) e ocorreu a partir das 11h no Plenário da Câmara. Outros 14 parlamentares também assinaram o requerimento para a realização da homenagem.

Talíria relembrou que Marielle se destacou por conta de sua militância e atividade parlamentar focados na defesa dos direitos humanos e destacou que o assassinato dela representa um atentado contra o livre exercício do mandato parlamentar, a integridade da democracia e o próprio Legislativo brasileiro.