A relação entre os preços do etanol subiu na primeira semana de setembro, atingindo 60,12%, após 57,61% na anterior, conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No início deste mesmo mês de 2017, essa equivalência era maior, de 67,81%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol.

“Os preços do etanol estão começando a voltar ao normal, enquanto a gasolina segue pressionada por causa do dólar. A tendência é que essa relação deixe de ser favorável entre o fim e o começo de novembro”, estima o economista da Fipe Guilherme Moreira.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a taxa de inflação na cidade de São Paulo, os preços do etanol tiveram queda de 4,37% na primeira quadrissemana de setembro (últimos 30 dias terminados no dia 7) após recuo de 6,18% no fim de agosto.

A queda da gasolina também perdeu ímpeto, ao ficar com variação negativa de 0,45% no período depois de -1,05%. Com isso, o grupo Transportes no IPC teve declínio de 0,29% na comparação com retração de 0,42%. O IPC, por sua vez, teve alta de 0,40% na primeira quadrissemana do mês, após 0,41% no fim de agosto.

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