LONDRES, 6 AGO (ANSA) – O órgão regulador de publicidade do Reino Unido decidiu proibir duas imagens de uma campanha local da Zara, considerando-as “irresponsáveis” devido à aparência “da magreza doentia” das modelos.
As fotos em questão, que foram denunciadas à Advertising Standards Authority (ASA), “não devem mais aparecer” em território britânico, de acordo com a decisão divulgada nesta quarta-feira (6), que se baseou em certos detalhes das imagens “incriminatórias”, destacando os braços quase esqueléticos das modelos, os rostos emaciados e a definição de protuberâncias ósseas, como as das clavículas.
Um porta-voz da Zara no Reino Unido acolheu a decisão sem contestações, reforçando que a empresa está “comprometida em fornecer conteúdo publicitário responsável”. Além disso, o funcionário também garantiu que a companhia cumprirá as diretrizes, que já “retirou” as duas fotos e que “irá impor controles mais rigorosos na seleção de imagens” no futuro.
Ativistas que lutam contra a disseminação de mensagens subliminares pró-anorexia na indústria da moda já haviam criticado a propaganda da Zara antes da denúncia.
No entanto, a gigante espanhola não foi a única a ser penalizada pela ASA: medidas semelhantes foram impostas pelo órgão na ilha contra campanhas publicitárias do grupo de roupas de baixo custo Next e da varejista Marks & Spencer. (ANSA).