Reinaldo Rueda, o técnico colombiano da seleção do Chile, concordou em reduzir seu salário em 50%, durante o período de paralisia do futebol devido à pandemia de coronavírus. Ele e sua comissão ganham cerca de US$ 3,5 milhões (aproximadamente R$ 17,9 milhões) por ano.

Rueda aceitou que a Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) lhe pagasse

apenas metade de seu salário enquanto durar a atual crise de saúde, desde que o valor repassado para outros membros da sua comissão técnica não seja reduzida em porcentagem semelhante à sua.

A crise, que afeta o futebol mundial, também poderia atingir os jogadores chilenos, cujo representante sindical, Gamadiel García, se opõe a realizar cortes. Embora grandes clubes como Colo Colo e Universidad de Chile tenham dito que no momento ainda não têm problemas para pagar seus elencos, outros apontam que dependem em grande parte do dinheiro recebido pelos direitos de transmissão, neste caso o canal CDF.

García, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais, disse que os salários de seus associados não podem ser afetados se não houver “acordo mútuo”. “Esta é uma questão global, mas nesta fase queremos que se cumpram as obrigações estabelecidas nos seus contratos. Não deve haver descontos, pois o dinheiro do CDF foi pago na íntegra”, acrescentou.