A operação Rei do Crime, da Polícia Federal, deflagrada em setembro de 2020, foi totalmente anulada. Ela prendeu por mais de seis meses a estrutura de lavagem de dinheiro da facção PCC em postos de gasolina e distribuidoras de combustível.

Mas por um motivo curioso e dramático: o delator, curiosamente, morreu no decorrer das investigações. Porém, mesmo depois de vastas provas contra os integrantes da suposta quadrilha, os mesmos seguem livres e soltos crescendo significativamente suas operações no mercado.

Uma pequena amostra do poderio desse bando que a PF cercou, com vastas provas: mais de 20 laranjas do setor de combustíveis bancadas pela facção, e até um dos condenados pelo assalto ao BC em Fortaleza em 2005 eram alvos. A Justiça bloqueou R$ 730 milhões em bens, entre os quais dois helicópteros, um iate, dezenas de guinchos. Tudo sob controle do crime dos combustíveis. Agora, estão impunes e livres para operar – e pobre do cidadão que não sabe que financia o PCC.

Agora, inclusive, o bando vende naftas importadas misturadas com gasolina para postos localizados no Estado de São Paulo. Ou seja, de uma rede de postos, agora estão adulterando e vendendo gasolina adulterada também.