Rei Charles III e príncipe Harry dão sinais de reaproximação

LONDRES, 14 JUL (ANSA) – As discussões sobre uma possível reconciliação entre o rei Charles III e seu segundo filho, Harry, estão ganhando força novamente, após o príncipe ter entrado em conflito com a família real britânica em 2020 e se mudar para os Estados Unidos com sua esposa, Meghan Markle, e seus filhos, Archie e Lilibet.   

A teoria foi divulgada pelos tabloides britânicos, que alegam que o soberano de 76 anos, em tratamento há um ano e meio para controlar um tumor de origem desconhecida diagnosticado no início de 2024, parece ansioso para resolver o conflito com o duque de Sussex e, se possível, se reunir de uma vez por todas com seu “filho pródigo”.   

O jornal “The Mail” deu início às fofocas no fim de semana com a revelação de uma “reunião secreta”, realizada recentemente “em território neutro”, entre Meredith Maines, braço direito dos Sussex, e Tobyn Andreae, diretor de comunicações do Palácio de Buckingham. Liam Maguire, assessor de relações públicas de Harry e Meghan, também teria participado do encontro.   

No entanto, essa tentativa inicial de quebrar o gelo não foi isenta de incertezas e, segundo o “The Mail”, o sucessor de Charles, príncipe William, não foi incluído nas conversas.   

Dois outros jornais populares, o “The Sun” e o “Daily Mirror”, também reproduziram a história em suas primeiras páginas com vazamentos semelhantes, citando uma fonte anônima do palácio, que afirma que a reunião foi preliminar, mas “significativa”.   

De acordo com o relato, Charles III está pronto para se aproximar de seu segundo filho com Lady Di (1961-1997), e talvez resolver algumas de suas queixas, desde que Harry ponha fim às entrevistas e provocações que tem repetidamente dirigido nos últimos anos, tanto à família quanto à instituição monárquica.   

“O rei demonstrou consistentemente seu amor por seus dois filhos”, declarou a fonte, que acrescenta que, “embora reuniões entre representantes de diferentes ramos da família real não sejam incomuns – neste caso, foi obviamente um momento significativo”.   

O resultado do encontro ainda não está claro, mas os tabloides observam que nenhum representante de William compareceu às reuniões. Sua ruptura com o irmão mais novo ? apesar de algumas supostas tentativas de mediação atribuídas a Kate Middleton, após sua recuperação do câncer ? parece mais profunda do que com o pai.   

William teria desconfiança e ressentimento alimentados pelo fato de aparentemente nunca ter aceitado ser retratado de forma negativa pelo irmão mais novo em sua autobiografia best-seller, “Spare”, onde relatou ter sofrido uma agressão física do herdeiro do trono. (ANSA).