Reguladores americanos solicitam a Citigroup correção do plano de simulação de quebra

Reguladores americanos solicitam a Citigroup correção do plano de simulação de quebra

As autoridades de supervisão bancária (FDIC) e o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos anunciaram, nesta quarta-feira (23), que pediram ao Citigroup que melhore seu plano de simulação de falência, por apresentar “fragilidades”.

Sob a lei Dodd-Frank adotada após a crise financeira de 2008, o Fed (Banco Central americano) e a FDIC devem avaliar, periodicamente, os cenários de falência das oito maiores instituições bancárias, cuja quebra pode ameaçar o sistema financeiro americano.

Os outros sete bancos examinados são Bank of America, Bank of New York Mellon, Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Morgan Stanley, State Street e Wells Fargo.

O Fed e a FDIC detectaram no Citigroup “graves fragilidades nas práticas de gestão de dados do banco” em seu plano apresentado para 2021.

Essas deficiências podem impedi-lo de “produzir dados precisos e em tempo real”, o que poderia minar seu plano de resolução, diz uma carta dos reguladores ao Citigroup.

Essas são “fragilidades que levantam dúvidas sobre a viabilidade do plano e podem levar a requisitos adicionais, se não forem corrigidas […]”, disse o Fed em comunicado.

No ano anterior, o Citigroup já havia sido incluído na lista negativa, junto com outras instituições bancárias, por seu cenário de falência e havia corrigido as deficiências.

Em uma nota divulgada nesta quarta, o banco reconheceu que “ainda tem trabalho a fazer” e anunciou sua intenção de aproveitar os investimentos anteriores em seu sistema de gestão de dados para “abordar essas deficiências”.

O Citigroup deve apresentar essas correções, e os demais bancos, seus cenários finais, até 31 de janeiro de 2023.