A agência reguladora de segurança automotiva nos Estados Unidos (NHTSA) informou, nesta sexta-feira (26), que abriu uma investigação para determinar se o fabricante de carros elétricos Tesla solucionou os problemas de segurança do Autopilot, a função de condução assistida da marca.

A investigação tem como objetivo averiguar se o novo programa que a empresa de propriedade do magnata Elon Musk (SpaceX, rede X) implementou, com a atualização do software de dois milhões de carros, “remedia um defeito que representa um risco de segurança excessivo”.

Após dois anos de investigações, a entidade reguladora determinou em dezembro que, em algumas circunstâncias, a função de condução assistida dos veículos Tesla pode derivar em uso indevido, o que leva a maior risco de colisão.

Se essa função é utilizada de forma equivocada ou se não se sabe se ela está ativada, os riscos de acidente são maiores, já que o condutor não presta a atenção adequada ao caminho, explicou então a NHTSA em um e-mail enviado à AFP.

A Tesla, com sede nos Estados Unidos, viu-se afetada por vários processos judiciais derivados de acidentes vinculados ao sistema de condução assistida.

A NHTSA iniciou em 2021 um processo de avaliação para investigar 11 acidentes em que estiveram envolvidos veículos de primeiros socorros e automóveis Tesla com o sistema de condução assistida ativado.

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