Regina Duarte publica mensagem homofóbica em rede social: ‘LGBTQQICAPF2K+’

Regina Duarte publica mensagem homofóbica em rede social:
Regina Duarte publica mensagem homofóbica em rede social: 'LGBTQQICAPF2K+' Foto: Reprodução/ Instagram

Mais uma vez, Regina Duarte, de 76 anos, voltou a gerar polêmica em suas redes sociais. Em seu perfil no Instagram, a ex-secretária especial de Cultura do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ridicularizou a sigla LGBTQIAP+ e das identidades sexuais.

Por que Regina Duarte não é banida das redes sociais por divulgar fake news?

Na web, Duarte postou uma “arte” preconceituosa que afirma que independentemente de ser “LGBTQQICAPF2K+”, a pessoa “só tem duas opções” quando precisa de cuidados sexuais, que seriam o “ginecologista e o urologista”.

“É possível que este meu post possa ‘estar sendo’ desrespeitoso com os – as ‘todes’ do nosso Brasil?!”, acrescentou, debochando de pessoas não binárias. “A intenção é puramente: científica!”, ironizou ela no texto  da publicação.

Chuva de fake news

Essa não é a primeira vez que a ex-atriz da Globo usa as suas redes sociais para espalhar fake news e gerar polêmicas. Regina Duarte causou revolta ao fazer uma postagem sobre a situação do povo Yanomami. Ela colocou em dúvida o fato dos indígenas estarem passando fome.

“A infância desamparada dos Yanonamis, uma gente criada à base de mandioca, feijão, verduras e peixe”, escreveu no Instagram.

Recentemente, Regina fez um comentário preconceituoso para repercutir o termo neutro “todes” usado pelo governo do presidente Lula em cerimônias oficiais. Na rede social, ela compartilhou uma montagem para debochar do termo, usado para substituir palavras que determinam gênero, utilizando o “e” no lugar de “a” e “o”.

O uso do termo “Todes” é uma forma de promover a inclusão identitária de pessoas não-binária, ou seja, que não se identificam com o gênero masculino nem com o feminino.

Ontem, ela divulgou mais uma fake news nas redes sociais. No Instagram, Regina endossou a tese de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi eleito pelo voto popular, mas por uma articulação conjunta do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Sem apresentar qualquer prova, a atriz publicou um vídeo do procurador de Mato Grosso do Sul, Felipe Marcelo Gimenez, em tom de contestação e inconformismo com o resultado do pleito presidencial de 2022, que deu vitória a Lula sobre Bolsonaro.

Vale lembrar que o vídeo falso compartilhado por Duarte na internet também já foi replicado por Jair Bolsonaro, mas logo depois o político resolveu apagar o conteúdo fake.

Por que Regina Duarte não é banida das redes sociais por divulgar fake news?

Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), costuma censurar perfis nas redes sociais de ‘figuras públicas’ que espalham fake news sobre as eleições e que questionam o resultado das urnas.

No começo de janeiro deste ano, uma decisão judicial deixou retida diversas contas bolsonaristas na internet, como a do youtuber Monark, dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e José Medeiros (PL-MT), além de influenciadores apoiadores de Bolsonaro, que tiveram as contas retiras no Twitter e no Instagram.

Resta saber o motivo de Alexandre de Moraes ainda não ter tirado do ar o perfil de Regina Duarte.